24 de maio de 2023 - Por :

Conheça 3 normas para o transporte agropecuário

O setor agropecuário é de extrema importância para a economia do país. Responsável por boa parte do PIB nacional, o setor fornece alimentos para milhões de pessoas e insumos para produção de outros produtos.

As normas para o transporte de carga auxilia na diminuição do risco e também no cumprimento e padronização dos procedimentos. Para o transporte agropecuário não é diferente, visto que é um setor que possui cargas como grãos e também vivas, como aves e bovinos.

A logística é o elo que liga produtores, empresas e consumidores, e deve agir de forma eficiente para lidar com as demandas da produção agropecuária no país. A escolha do caminhão é fundamental para isso, levando em consideração o tipo de carga transportada.

A seguir, conheça 3 normas para o transporte rodoviário de cargas do segmento agropecuário.

Guia de Trânsito Animal – GTA

Para cargas vivas, como aves, bovinos, suínos, caprinos, é obrigatório a emissão da Guia de Trânsito Animal, emitida por um médico veterinário reconhecido pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), sendo esse um documento oficial no Brasil. Cada espécie animal possui suas particularidades e normas específicas para a emissão da GTA, além das informações básicas sobre origem, destino, espécie, condições sanitárias, finalidade, etc.

É possível encontrar as normas e manuais publicados pelo MAPA para:

  • Animais silvestres;
  • Aves de produção;
  • Abelhas e outros invertebrados;
  • Animais aquáticos;
  • Suídeos;
  • Caprinos e ovinos;
  • Bovinos e Bubalinos;
  • Equídeos.

Norma para escolha do veículo para grãos

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que apenas caminhões com guardas laterais da carroceria fechada podem transportar grãos. A perda do insumo durante a viagem pode chegar em 0,17% do total, é importante escolher o veículo corretamente para minimizar essas ocorrências.

Assim como acontece com o transporte de animais, cada grão também tem sua especificidade na hora de transportar. Um dos exemplos é a soja, que danifica facilmente com a presença de água e calor. Uma carroceria bem vedada é fundamental para o seu transporte.

Outro ponto importante é o peso máximo permitido de carga, o tamanho do caminhão e a documentação fiscal relacionada ao transporte de alimentos. Fique de olho nas informações:

  • Peso máximo de 29 toneladas para veículos não articulados;
  • Peso máximo de 45 toneladas para veículos articulados;
  • Largura máxima de 2,60 metros;
  • Altura máxima de 4,40 metros;
  • Comprimento total máximo de 14 metros para não articulados;
  • Comprimento total máximo de 19,8 metros para articulados.

Documentação fiscal obrigatória

Outras duas documentações que não podem faltar, são o MDFe (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais) e o CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico). Ambos estão relacionados com o transporte de alimentos, exigidos pela Secretaria da Fazenda e Planejamento para a fiscalização e vistoria das cargas.

O não cumprimento de alguma norma de transporte pode acarretar em multas e até mesmo apreensão do veículo. Por isso, é muito importante atenção desde o início do planejamento do transporte.

A Trans Sat sabe da importância do setor para a economia do país e da responsabilidade de monitorar as cargas para uma maior segurança. Por isso, oferece soluções tecnológicas para o acompanhamento do percurso, mapeamento de áreas de sombra, etc. Sempre atenta às normas de segurança e transporte.